Para quem deseja investir em Florestas de Mogno Africano é importante ficar atento ao cenário macroeconômico da comercialização

Muitas vezes queremos entender mais sobre o mercado de mogno africano, a dinâmica do preço e a parte técnica. Todas essas informações são válidas, porém para quem está iniciando também é importante observar o cenário macroeconômico da comercialização desta madeira.

O objetivo deste artigo não é se aprofundar em macroeconomia, mas sim selecionar alguns aspectos que dizem respeito ao negócio florestal, em especial as florestas de Mogno Africano.

O cenário macroeconômico do Mogno Africano

Em todas as fases do investimento em florestas nobres é importante ter um olhar para o futuro. Independente se você ainda está pensando em plantar, se está na fase de planejamento ou se já realizou o plantio, o cenário macroeconômico é sempre importante de ser analisado.

Existem estudos que nos ajudam a desenvolver projeções dentro de critérios que são pautados em informações teóricas. Esse estudo de cenário deve começar na tomada de decisão do investimento florestal. É importante pensar no custo e prazo do retorno financeiro. Para isso é importante criar um projeto com base na projeção da produtividade e da receita.

Neste caso, um dos aspectos a ser avaliado é o tipo de produto que será trabalhado e assim fazer a projeção de vários índices a partir do preço deliberado.

A precificação do produto

Para fazer a precificação do produto é importante levar em conta a questão macroeconômica de outros mercados. No caso, estamos falando de um produto que em sua maioria é produzido na Austrália ou retirado das florestas nativas da África. Sua comercialização ocorre principalmente no mercado norte americano, países da União Europeia e China.

É neste cenário que começa o desenvolvimento do preço do mogno africano. O forte consumo, não só por esta espécie, mas por outros tipos de madeiras duras tropicais, é definido por esses mercados.

É necessário fazer uma observação do comportamento destas regiões quando se fala desta matéria prima. A pergunta que precisamos fazer é “qual é o impacto de acordo com a observação macroeconômica em relação ao produto nessas regiões?”

A premissa inteligente em relação ao preço do produto é como ele está atrelado ao cenário econômico destes países. No caso do preço, o produto está ligado à moeda do dólar e do euro. Mas o que isso implica?

Primeiro, é preciso avaliar como é o comportamento da moeda nacional frente ao dólar e ao euro. A partir disso, já é possível dizer que temos informações importantes que impactarão diretamente o negócio. Sabemos que ao ter o produto atrelado a essas moedas externas, teremos uma relação de proteção quanto aos efeitos provocados pela inflação no Brasil.

Com isso, concluímos que o projeto florestal funciona como um hedge natural de todo patrimônio investido. Isso porque está atrelado ao mercado exterior que faz com que as oscilações da inflação no Brasil não atinjam a floresta e o capital investido.

Assim, consideramos que as florestas de mogno africano são investimentos de longo prazo, com ativos que possuem uma certa proteção natural quanto à inflação.

Em um cenário de Crise

Mas é preciso pensar em todos os cenários. Será que em um momento de crise e imperfeições, essa segurança continuaria? É importante levar em conta que em um cenário desequilibrado, o capital a nível mundial costuma se concentrar nos Estados Unidos. É para lá que grandes investimentos continuam a serem feitos, independente do tamanho da crise mundial, uma vez que o capital sempre está predisposto a se deslocar para economias mais seguras.

Aqui no Brasil, em momentos de crise temos um aumento do grau de incerteza. Com o capital mundial sendo direcionado para os Estados Unidos, a moeda norte-americana se valoriza perante as demais e o real fica ainda mais desvalorizado.

Um exemplo disso, é o que está acontecendo agora com a crise mundial devido ao Covid-19. A insegurança da economia levou a uma redução de investimentos no Brasil. O Banco Central tenta controlar a moeda e injetar dinheiro para o equilíbrio do câmbio. Porém, ainda temos uma forte desvalorização do real, frente ao dólar.

Diante disso, alguns setores da economia são beneficiados e outros são prejudicados. Como nosso produto está atrelado ao dólar e ao euro, mesmo em meio a crise estamos mais protegidos.

A verdade é que em tempos de recessão, ao ter um produto que grande parte é destinado à exportação, a segurança torna-se maior, pois você tem uma garantia em relação ao aspecto da flutuação e desvalorização da moeda brasileira frente ao dólar.

Essa valorização do dólar impulsiona a exportação da madeira. Para o mercado norte-americano é ainda mais interessante comprar o produto, uma vez que houve essa desvalorização do real, frente ao câmbio. Essa é uma característica de proteção importante neste cenário.

Outro ponto que precisamos considerar é que o Mogno Africano é um produto nobre que atende a um mercado exigente e de grande poder aquisitivo. A tendência do consumo da madeira tende sempre a aumentar, uma vez que os norte-americanos consomem em média 10 m² de madeira, frente ao brasileiro que a média é de 2 m².

Assim, temos um produto que é protegido pelos efeitos da inflação e uma tendência ao consumo crescente em relação ao aumento do poder aquisitivo. Desse modo, já traçamos algumas direções para definir uma boa premissa para o projeto.

A capacidade de produção de madeira

Por mais pessimista que um cenário seja, você já pode colocar em consideração o mercado que você está atrelado, que é formado por uma economia crescente e de um poder aquisitivo também em crescimento. Além de tudo, um dos aspectos mais importantes é a capacidade da produção da madeira dura tropical, levando em conta a baixa oferta do produto.

É necessário observar que não se produz madeira do dia para a noite. Se acontecer uma corrida por madeiras, quem já plantou está na frente.

A capacidade de plantar mogno africano envolve questões específicas e por isso poucos estão dispostos a fazer o investimento. Primeiramente porque é um negócio de longo prazo, o produto possui baixa liquidez e ainda não existe financiamento para o plantio. Todos estes pontos são barreiras para novos investidores, fazendo com que a oferta pelo produto ainda seja muito baixa.

Podemos imaginar que tenha uma alta oferta pela madeira, ainda assim a oferta não cobrirá toda procura pelo produto.

Conclusão da análise macroeconômica

O que podemos concluir de toda essa análise é que um projeto florestal de mogno africano se torna cada vez mais viável. Temos um cenário macroeconômico que garante uma projeção de estabilidade e valorização do preço da madeira, uma vez que o mercado é atrelado a grandes economias como Estados Unidos, União Europeia e China. A análise permite prever que mesmo em meio a crise mundial existe uma expectativa de bom preço, além do aumento do consumo.

As características do investimento fazem dele ainda mais viável para aqueles que estudam a possibilidade de implantar suas florestas e prevê segurança para aqueles que já fazem deste grupo de investidores em madeira nobre.

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