O fenômeno apagão florestal está acontecendo por causa do declínio da produção madeireira proveniente da extração vegetal. Saiba mais!
O fenômeno denominado apagão florestal acontece devido ao declínio da produção madeireira proveniente da extração vegetal, às pressões na Amazônia contra o desmatamento ilegal e ao aumento da demanda de madeiras nobres no mercado nacional e internacional. O termo “apagão” é usado em analogia ao blackout por causa da escassez de energia ocorrido em 2001.
O aumento da demanda por madeira pode ser explicado em virtude do grande consumo deste produto: um brasileiro consome em média 308 árvores em sua vida. Dessas, 270 vão para a geração de energia. Outras 24 viram papel e 4,5, carvão vegetal usado para produzir o aço do seu automóvel.
São 40 quilos anuais por pessoa — um consumo ínfimo comparado ao norte-americano, dez vezes maior, de acordo com a Revista Galileu.
Além disso, em 2018, foram produzidos cerca de 10 milhões de metros cúbicos (m³) de madeira. Mas esse número deve diminuir para 5 milhões de m³ até 2030. Isso é preocupante, pois até lá a demanda deve aumentar para apenas 21 milhões, o que resultará um déficit de 16 milhões de m³.
Apagão florestal e a demanda internacional
O Brasil também é reconhecido como o terceiro maior exportador de madeiras para os Estados Unidos, país com uma das maiores demandas mundiais de madeira.
No segmento de madeira serrada tropical, o Brasil é responsável pela maior parte das exportações ao Estados Unidos, cerca de 45% das importações americanas, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. Esses dados apresentam um mercado em crescimento e com alta demanda.
Madeira nobre é uma alternativa segura
Por conta desse Apagão Florestal, o mercado de madeiras nobres está em alta, o que impulsiona diretamente o empreendedorismo florestal. Diante disso, para quem deseja uma forma de investimento diferenciada, o plantio de árvores para produção de madeira é uma boa alternativa.
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